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segunda-feira, 4 de agosto de 2014

Brasil e Japão assinam 9 acordos de cooperação internacional

Internacional

Acordos contemplam aporte de R$ 700 milhões do Japão para construção de oito cascos para navios de petróleo e projetos agrícolas

Portal Brasil
Nesta sexta-feira (1º), a presidenta da República, Dilma Rousseff, recebeu o primeiro-ministro do Japão, Shinzo Abe, no Palácio do Planalto, em Brasília, para a cerimônia de assinatura de 9 acordos de cooperação internacional. Os dois países firmaram parceria para facilitar investimentos de pequenas e médias empresas que, somados, devem aportar R$ 700 milhões para construção de oito cascos de navios de petróleo e projetos agrícolas.
Em discurso de aproximadamente 10 minutos, a presidenta saudou Shinzo Abe, "um ilustre amigo", e a recíproca do primeiro-ministro japonês para "fortalecer a cooperação bilateral nos mais diversos campos." Dilma destacou os investimentos da indústria automotiva japonesa no mercado nacional e enalteceu a parceria para desenvolver a indústria naval. Segundo a presidenta, o acordo "dará novo impulso a cooperação bilateral nesse setor e consolida presença japonesa na exitosa experiência brasileira na reconstrução da nossa indústria naval."
"O acordo entre Petrobras, Agência Nexi e Mizou vai permitir construção de novas plataformas para petróleo em alto mar. Promissores investimentos entre Petrobras, para cooperação no estudo de exploração de hidratos de metano, fonte não convencional de gás natural."

Ciência Sem Fronteiras
Os acordos assinados hoje também incluem cooperação na área ambiental relacionadas aos desastres naturais e trocas de informações de ciências do mar, educação e saúde. Durante o discurso, Dilma declarou que os dois países decidiram pela ampliação do número de estudantes no Japão pelo Ciência sem Fronteiras e para a ampliação da oferta de estágios para os bolsistas.
Brasil e Japão também abordaram o papel da Organização das Nações Unidas (ONU) na resolução de conflitos regionais, citando, textualmente, o conflito do Oriente Médio e do leste da Ásia. A visita oficial também pretende estreitar as relações entre o Brasil e o país asiático. Hoje, o Japão é o 2º maior parceiro comercial do Brasil na Ásia e o 6º no mundo.
O primeiro-ministro japonês deve seguir para São Paulo, onde irá se encontrar no sábado (2) com a comunidade nipô-brasileira e empresários locais.
Fonte - Portal Brasil  01/08/2014

terça-feira, 29 de julho de 2014

Brasil terá exclusividade na exploração de área rica em cobalto no Atlântico Sul

Pesquisa e Tecnologia

Divulgação/Ministério da Defesa
Brasil poderá aprimorar suas pesquisas científicas nos campos da biologia, geologia e geofísica. O pedido foi apresentado no final de 2013 - País poderá realizar pesquisas na região por 15 anos

Ministério da Defesa
O Brasil terá direitos exclusivos de explorar, durante 15 anos, as crostas cobaltíferas na região da Elevação do Rio Grande (ERG), localizada no Atlântico Sul. A Comissão Jurídica e Técnica da Autoridade Internacional para os Fundos Marinhos (ISBA), órgão da Organização das Nações Unidas (ONU) responsável pelas atividades de uso de recursos marinhos em águas internacionais, aprovou o pleito brasileiro em reunião da entidade que acontece na cidade de Kingston, na Jamaica.
A demanda brasileira ao ISBA foi apresentada no final de 2013. O Plano de Trabalho para exploração do cobalto na ERG foi coordenado pela Comissão Interministerial para os Recursos do Mar (CIRM). O pleito foi resultado de quatro anos de pesquisa desenvolvida no âmbito do Programa de Prospecção e Exploração de Recursos Minerais da Área Internacional do Atlântico Sul e Equatorial (Proarea).
Os estudos também tiveram a participação de setores técnicos e políticos como o Serviço Geológico do Brasil, os Ministérios das Minas e Energia, da Ciência Tecnologia e Inovação, do Meio Ambiente e o das Relações Exteriores. Além disso, sessenta estudantes e pesquisadores de diferentes instituições e áreas científicas contribuíram para a construção do Plano de Trabalho.
Além das crostas ricas em cobalto, as pesquisas na ERG também constataram a ocorrência de outros minérios, como níquel, platina, manganês e terras raras que possuem relevante potencial científico e econômico.
A criação do Proarea no âmbito da CIRM, em 2009, tem como propósito a identificação e avaliação da potencialidade mineral de áreas com importância econômica e político-estratégica localizadas na Área, por meio do desenvolvimento de tecnologia de ponta, da geração de empregos e qualificação de recursos humanos.
Fonte - Portal Brasil  29/07/2014

segunda-feira, 22 de abril de 2013

A Globo teve R$ 5,9 bi de propaganda federal desde 2000

A Globo persegue a quem a sustenta. Presidenta Dilma, o que a senhora vai fazer? Continuar com esse estado de coisa ou modificar esse absurdo?
(Aposentado Invocado)


Globo teve R$ 5,9 bi de propaganda federal desde 2000
Fernando Rodrigues
Ainda assim, emissora líder é a que mais perdeu no bolo de verbas do governo
TVs nesse período tiveram R$ 10, 7 bilhões para veicular propaganda estatal
No último dia 14 de abril a Secom (Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República) atualizou o seu site com os dados gerais de gastos de publicidade estatal federal até o ano de 2012. Como de costume, os valores são apenas globais e por tipo de meio, omitindo quanto cada veículo ganha.
Mas num artigo de Roberto Bocorny Messias, secretário-executivo da Secom, pela primeira vez foram divulgados de maneira aberta, pelo próprio governo, os dados sobre cada uma das principais emissoras de TV do país. O texto foi publicado pelo site “Observatório da Imprensa” em 16 de abril de 2013.
O dado a ser destacado é a ainda fantástica prevalência das TVs abertas como meio preferencial para o governo fazer sua propaganda. E entre as TVs, a maior de todas é a Globo, apesar da queda em anos recentes.
Desde o ano 2000 (quando os dados passaram a ser compilados de maneira mais precisa), a TV Globo recebeu R$ 5,9 bilhões para veicular publicidade estatal federal –tanto da administração direta como indireta.
A imagem abaixo traz os dados sobre o que o governo federal gastou com TVs no ano passado e o acumulado desde o ano 2000:

Ao divulgar esses dados, a Secom afirma fazer “mídia técnica” e dar a publicidade de acordo com o tamanho de audiência de cada veículo. Nota-se que a preocupação principal foi usar o caso da TV Globo como exemplo. A fatia da emissora no bolo entre TVs caiu de 54,96% (em 2000) para 43,98% (em 2012) –muito por causa do avanço das TVs fechadas e da Record, como se pode observar no gráfico:

Embora com a Globo tenha acontecido uma acomodação compatível com o recuo da liderança dessa emissora na audiência das TVs abertas, não há como verificar se esse mesmo procedimento ocorre com todos os mais de 5.000 veículos cadastrados pelo governo federal para receberem verbas publicitárias.
As tabelas completas dos valores individuais investidos não são divulgadas. Não se conhece o montante exato enviado a cada um dos meios de comunicação por conta de propaganda estatal federal.
Ao divulgar os dados via “Observatório da Imprensa”, a Secom tampouco entra muito no mérito do uso de propaganda estatal de maneira tão disseminada. O silêncio é compreensível. Esse é um costume de todos os governos no Brasil, em todos os níveis, não importando o partido ao qual está filiado o chefe da administração.
O problema é que assim nunca é respondida a pergunta mais importante: por que um país como o Brasil precisou gastar R$ 1,797 bilhão em propaganda em 2012?
Há o argumento de que nesse bolo estão as empresas estatais que concorrem no mercado. Precisam anunciar para sobreviver. De fato, é uma ponderação a ser levada em conta. Mas levanta uma dúvida adicional: por que então os gastos dessas estatais não são divulgados em detalhes, para que se saiba em quais meios de comunicação estão investindo?
Aí a resposta do governo é conhecida. Trata-se de informação de caráter reservado. Os concorrentes privados das estatais poderiam tirar proveito se conhecessem os dados. Bom, essa é uma disputa que no futuro certamente será arbitrada na Justiça, pois está em conflito com a Lei de Acesso à Informação.
TVs abertas e outros meios
No caso da prevalência no Brasil das TV abertas na propaganda estatal federal, há mudanças no horizonte. Sem prejuízo desse meio de comunicação, é possível notar que tem ocorrido uma redistribuição na parte que sobra do bolo.
De 2000 a 2012, as TVs abertas continuaram soberanas. Aumentaram sua fatia nas verbas de propaganda estatal federal: tinham 54,4% e hoje pularam para 62,3%.
Os jornais impressos caíram de 21,1% para 8,2% desde o ano 2000 no bolo publicitário federal. Emissoras de rádio e revistas saíram da faixa dos 9% e recuaram para a dos 7%.
Já internet e mídia externa, que representavam quase nada no início da década passada, agora ficam, somadas, com mais de 12%. Eis o gráfico evoluti:

Fonte - do Blog Aposentado Invocado (Helio Borba) 22/04/2013

domingo, 22 de julho de 2012

Brasil é o quarto país do mundo em recursos escondidos em parísos fiscais

POLÍTICA.com

Em um momento em que muitas das principais economias do mundo enfrentam duras medidas de austeridade, um estudo mostra que alguns poucos cidadãos continuam se dando ao luxo de manter suas fortunas intactas, longe das garras afiadas das autoridades tributárias.
A elite global super-rica somou pelo menos US$ 21 trilhões escondidos em paraísos fiscais até o final de 2010, segundo o estudo The Price of Offshore Revisited, escrito por James Henry, ex-economista-chefe da consultoria McKinsey, e encomendado pela Tax Justice Network.
A valor é equivalente ao tamanho das economias dos Estados Unidos e Japão juntas.
Segundo Henry,o valor é conservador e poderia chegar a US$ 32 trilhões.
O estudo também lista os 20 países onde há maior remessa de recursos para contas em paraísos fiscais. No topo da lista está a China, com US$ 1,1 trilhão, seguida por Rússia, com US$ 798 bilhões, Coréia do Sil, com US$ 798 bilhões, e Brasil, com US$ 520 bilhões (ou mais de US$ 1 trilhão).
'Perdas enormes'
James Henry usou dados do Banco de Compensações Internacionais, do Fundo Monetário Internacional, do Banco Mundial e de governos nacionais.
Seu estudo trata apenas de riqueza financeira depositada em contas bancárias e de investimento, e não de outros bens, como imóveis e iates.
O relatório surge em meio à crescente preocupação pública e política sobre fraude e evasão fiscal. Algumas autoridades, inclusive na Alemanha, têm até pago para obter informações sobre supostos sonegadores de impostos.
Henry disse que o movimento de dinheiro dos super-ricos em todo o mundo é feito por 'facilitadores profissionais nas áreas de private banking e nas indústrias de contabilidade, jurídica e de investimento'.
'As receitas fiscais perdidas são enormes. Grandes o suficiente para fazer uma diferença significativa nas finanças de muitos países'.
Por outro lado, esse estudo é realmente uma boa notícia. O mundo acaba localizado a uma pilha enorme de riqueza financeira que pode ser chamada a contribuir para a solução dos nossos mais prementes problemas mundiais', disse ele.
'Escolha política'
John Christensen, diretor da Tax Justice Network, afirmou à BBC Brasil que as elites de países que hoje enfretam crises, mais especificamente a Grécia, têm uma longa tradição de envio de recursos para paraísos fiscais.
Segundo ele, os tributos que poderiam ser recolhidos sobre o dinheiro em paraísos fiscais seria 'mais do que suficiente para manter os serviços públicos e erradicar a pobreza nestes países'.
'Eu e outros economistas vimos dizendo que austeridade é uma questão de escolha. Há muitos anos, os governos sabem que há recursos em paraísos fiscais. Nós apenas quantificamos isso. Mas muitos governantes optam por não taxar estes recursos. Até porque eles próprios estão entre os que remetem para os paraísos fiscais'.
Fonte - R7.com Noticias 22/07/2012