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terça-feira, 26 de agosto de 2014

MPF pede que órgãos federais investiguem acidente de Eduardo Campos

Política

Reprodução de TV
O acidente que matou o candidato Eduardo Campos e mais seis pessoas ocorreu no dia 13 de agosto - “Trata-se de atividade que é integralmente regulada, fiscalizada e controlada por um sistema de órgãos federais, os quais devem adotar providências de prevenção e apuração de acidentes aéreos....

Marcelo Brandão
Repórter da Agência Brasil 
O Ministério Público Federal em Santos (SP) pediu que autoridades federais investiguem o acidente aéreo que matou sete pessoas, entre elas o candidato à Presidência da República Eduardo Campos, no dia 13 de agosto. Atualmente, a Polícia Civil de São Paulo trabalha no caso. O pedido do MPF foi feito à Justiça Federal. Para o órgão, a competência federal se dá uma vez que a Constituição Federal estabelece que a navegação aérea é responsabilidade da União.
“Trata-se de atividade que é integralmente regulada, fiscalizada e controlada por um sistema de órgãos federais, os quais devem adotar providências de prevenção e apuração de acidentes aéreos, inclusive para estabelecer, no exercício da competência regulatória, a revisão de atos normativos e técnicos que disciplinam os vários aspectos dessa atividade complexa”, disse o procurador da República Thiago Lacerda Nobre, autor da solicitação, em material publicado no site do Ministério Público Federal.
A Constituição diz, no Artigo 109, que é competência dos juízes federais processar e julgar “os crimes políticos e as infrações penais praticadas em detrimento de bens, serviços ou interesse da União”. “Portanto, a apuração sobre eventuais delitos que teriam levado à queda do jato em Santos é competência apenas de autoridades federais (Polícia Federal, Ministério Público Federal e Justiça Federal)”, argumentou.
O jato Cessna 560XL prefixo PR-AFA, no qual estava o presidenciável, caiu por volta das 10h do dia 13 de agosto. Quando se preparava para pouso, a aeronave arremeteu devido ao mau tempo. Em seguida, o controle de tráfego aéreo perdeu contato com o avião, que atingiu casas e um bambuzal durante a queda, no bairro do Boqueirão. Campos viajava para Santos para cumprir agenda de campanha.
Fonte - Agência Brasil  25/08/2014

quinta-feira, 7 de agosto de 2014

Observador internacional confirma que avião da Malaysia Airlines foi metralhado

Internacional


Michal Bociurkiw, primeiro observador da Organização para a Segurança e Cooperação na Europa (OSCE) a chegar aos destroços do avião abatido na Ucrânia

Por Redação
Vermelho - de Londres
Michal Bociurkiw, o primeiro observador da Organização para a Segurança e Cooperação na Europa (OSCE) a chegar junto dos destroços do avião abatido na Ucrânia confirmou a informação de que a fuselagem do aparelho apresenta “marcas nos estilhaços que parecem ser de munições de metralhadoras, poderosas metralhadoras”.
Por outro lado, tal como admitiu anteriormente o piloto alemão Peter Haisenko através da observação de fotos de alta resolução de restos do cokpit, entretanto retiradas da internet, os destroços do aparelho não apresentam sinais de míssil, na opinião do representante da OCSE.
As informações de Bociurkiw, obtidas através da observação no local “de dois ou três pedaços da fuselagem”, coincidem com a interpretação do comandante alemão Peter Haisenko com base na imagem de alta resolução: o avião tem marcas que podem ser de munições de metralhadoras como as que equipam os SU 25, pelo que foi provavelmente abatido por caças da aviação ucraniana.
As imagens divulgadas durante o depoimento do observador da OSCE confirmam que as imagens que serviram de base à análise do piloto alemão são efetivamente do avião malaio.

Caças foram detectados nas imediações do avião acidentado pelo controlador aéreo espanhol “Carlos”, que trabalhava na torre de controlo do aeroporto de Kiev quando se deu a catástrofe, por testemunhas oculares momentos antes do desastre, e pelos radares russos, segundo provas apresentadas pelo Ministério da Defesa de Moscou.
As informações divulgadas por Michal Bociurkiw à emissora canadense CBC contribuem para afastar um pouco mais a tese do derrube através de um míssil, uma vez que os restos do aparelho não mostram indícios da ação de um engenho deste tipo, tal como interpretara o piloto alemão.
Michal Bociurkiv é o porta voz da missão da OSCE na Ucrânia, tem origem ucraniana e nacionalidade canadense. Esteve no local do acidente imediatamente a seguir à queda do aparelho e agora voltou a fazer parte do primeiro grupo de representantes da OSCE a visitar o local depois de a situação dos combates na região o permitir.
Fonte - Correio do Brasil  07/08/2014