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sexta-feira, 26 de setembro de 2014

Jatinho suspeito e pesquisas negativas fazem sombra em Marina

Política


Marina Silva promove uma série de idas e vindas em seu discurso para, no final, acabar toda atrapalhada

Por Redação - CB
As chances da ex-ministra Marina Silva (PSB/Rede Sustentabilidade) de se tornar presidenta do Brasil estão menores, a cada dia que passa. Marina aparentemente perdeu, nas últimas horas, o apoio da família do ex-governador Eduardo Campos, morto em um acidente aéreo suspeito no litoral paulista; viu virar fumaça sua vantagem para a adversária petista, Dilma Rousseff, em um segundo turno cada vez menos provável; e teve negado o pedido de resposta no programa do PT, sobre as críticas por desistir da exploração de petróleo na camada pré-sal.
Os ministros do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) negaram , por unanimidade, direito de resposta à candidata acreana na propaganda da presidenta Dilma exibida no último dia 6. Dilma afirmou, e seguirá afirmando, que Marina quer tirar a prioridade do pré-sal, o que faria com que a Saúde e a Educação deixariam de receber R$ 1,3 trilhão de recursos do petróleo. Para os ministros, a crítica não ultrapassou o debate político, por isso não deveria ser concedido um direito de resposta.

Voos perigosos
Se estão enterradas as chances de Marina desdizer a adversária no pré-sal, seus problemas com a Justiça estão apenas começando. Levantamento vazado para um diário conservador carioca, nesta quarta-feira, mostra que Marina Silva voou, ao todo, dez vezes na aeronave Cessna PR-AFA, no período em que esteve à disposição da candidatura de Eduardo Campos e Marina. A constatação coloca por terra a estratégia do PSB, que, desde o início das investigações, tentava desvinculá-la formalmente da aeronave.
A Polícia Federal (PF) investiga a compra do jato e também o pagamento de despesas operacionais com recursos de um provável caixa dois de campanha, quando ela já estava sendo utilizada. Esses gastos foram pagos por empresas de fachada. Em vez de declarar a doação nas prestações de contas parciais, de acordo com a legislação, o PSB deixou para declarar apenas em novembro, o que também contraria a lei.
Segundo o levantamento, “Marina usou o jato pela primeira vez no fim de maio, para participar, em Goiânia (GO), de seminário do partido. Em junho, voou quatro vezes, passando por Goiânia, Brasília, Maringá e Londrina. No fim de julho, participou de ato em Vitória (ES). Em agosto, voou outras quatro vezes, ao Rio, a Brasília e a São Paulo. O jato caiu em 13 de agosto, matando Campos e seis assessores”, diz o jornal.

Clima estranho
Não bastassem os problemas legais que Marina precisará enfrentar, devido à questão da propriedade do jatinho que usava, na companhia de Eduardo Campos, o silêncio da família do ex-governador pernambucano pesa agora sobre a candidata. Nos depoimentos da ex-primeira dama de Pernambuco, Renata Campos, viúva do ex-governador e presidenciável Eduardo Campos, morto no acidente aéreo em dia 13 de agosto, em Santos (SP), nesta quarta-feira, chamou a atenção o fato dela ter pedido votos para o candidato do PSB ao governo do Estado, Paulo Câmara, para o postulante ao Senado pela legenda, Fernando Bezerra Coelho, mas nem uma vírgula em favor de Marina. Renata deixou uma lacuna ao não declarar apoio à companheira de chapa do marido, elevada à condição de candidata à Presidência, após a morte de Campos.
Nos depoimentos gravados durante o final de semana e levados ao ar a partir da noite de segunda-feira, Renata fala sobre a dedicação de Campos à política e ao povo pernambucano, além de afirmar que Paulo Câmara também um “líder” que foi identificado entre “os quadros” formados pelo ex-governador. Ela também disse “confiar na capacidade de Paulo”.
Em discurso semelhante, ela também pediu votos para o candidato ao Senado Fernando Bezerra Coelho e voltou a dizer que confia no ex-ministro para ocupar a vaga no Congresso. Sobre Marina Silva, porém, nem uma palavra. Após o visível mal estar, coube a um militante do PSB colocar panos quentes:
– Não existe nenhum tipo de mal-estar. Renata tem um peso forte aqui em Pernambuco, mas em nível nacional este peso é pequeno. Marina tem pouco tempo no guia eleitoral e a avaliação é que colocar a Renata neste espaço não teria impacto algum.

Análise das pesquisas
Se o momento é delicado nas relações entre Marina e a família de Eduardo Campos, a má fase se cristaliza nas pesquisas de opinião. Para o jornalista Alexandre Caverni, um dos editores da agência inglesa de notícias Reuters, no Brasil, “toda eleição tem um momento, ou uma fase, em que as pesquisas eleitorais se desencontram mais fortemente e essa hora chegou para a atual campanha, com a divulgação nesta terça-feira de levantamentos de três institutos. Os números são tão diferentes que numa das sondagens, a do Vox Populi, a presidenta Dilma Rousseff (PT), que tenta a reeleição, estaria bem perto de liquidar a fatura no primeiro turno”.
Discussões sobre metodologias, qualidade e abrangência das amostragens são recorrentes nas eleições. Os dados revelados nesta terça-feira têm tudo para alimentar esse debate mais uma vez. Infelizmente, somente na votação é possível verificar quais pesquisas estão certas.
Desta vez, pelo menos, o período em que os levantamentos foram feitos não serve como justificativa para os números diferentes. O Ibope foi a campo entre os dias 20 e 22, MDA e Vox Populi ouviram os eleitores entre os dias 20 e 21. Já na abrangência há uma boa diferença: enquanto a MDA ouviu 2.002 pessoas em 137 municípios, o Vox Populi entrevistou 2.000 em 147 municípios e o Ibope ouviu 3.010 em 296 municípios. A margem de erro é praticamente a mesma: 2,2 pontos percentuais para Vox Populi e MDA e 2 pontos para o Ibope.

Mas e os números?
Primeiro Turno
• Dilma – MDA: 36%; Ibope: 38%; Vox Populi: 40%.
• Marina – MDA: 27,4%; Ibope: 29%; Vox Populi: 22%
• Aécio – MDA: 17,6%; Ibope: 19%; Vox Populi: 17%
• Brancos/nulos – MDA: 7,2%; Ibope: 7%; Vox Populi: 6%
• Indecisos – MDA: 9,3%; Ibope: 5%; Vox Populi: 12%

Segundo turno
• Dilma – MDA: 42%; Ibope: 41%; Vox Populi: 46%
• Marina – MDA: 41%; Ibope: 41%; Vox Populi: 39%

Segundo os números dos levantamentos, Marina não tem muito o que comemorar. No Ibope, ela viu sua vantagem numérica num segundo turno contra Dilma, que já foi de 9 pontos, desaparecer. No levantamento da MDA, a vantagem agora é da presidente, mas ainda dentro da margem de erro. Já pelo Vox Populi, a petista venceria, com possibilidade de uma vitória ainda no primeiro turno.
“Aécio, se usar o Vox Populi, pode reforçar a estratégia de que tem condições de passar Marina e chegar ao segundo turno. O difícil é usar os dados dessas pesquisas para mostrar que pode derrotar Dilma numa segunda rodada”, afirma Caverni.
A presidenta Dilma, segundo o autor, “pode respirar aliviada, já que os números mostram, no mínimo, um segundo turno contra Marina bastante disputado e não mais sendo vencido facilmente pela candidata do PSB”.
Fonte - Correio do Brasil  24/09/2014

quarta-feira, 17 de setembro de 2014

Incoerente, Marina agora quer privatizar o pré-sal e a Petrobras junto

Política


Marina Silva mudou seu discurso e agora mostra-se direitista fervorosa

Por Redação CB
Os sinais de incoerência na campanha presidencial da ex-ministra Marina Silva (PSB/Rede Sustentabilidade) têm ficado mais evidentes à medida que chega o dia das eleições. Ela, agora, já admite claramente a intenção de privatizar a Petrobras, o que não econtra eco sequer na legenda política que a abriga. Ainda nesta terça-feira, em um flagrante conflito interno na coligação que sustenta a candidata apoiada pela ultradireita, o socialista histórico e presidente do PSB, Roberto Amaral, desautorizou o economista Alexandre Rands, da equipe de Marina Silva, a falar pela legenda.
Rands, em uma entrevista ao diário conservador carioca O Globo, na véspera, deu uma espécie de “receita” para corrigir “erros” da gestão Dilma Rousseff. Entre as falhas apontadas, um Banco Central independente teria subido os juros há mais tempo, prevê. Rands garante, ainda, que a retomada do crescimento somente deverá ocorrer no quarto ano do próximo mandato. Até lá, o país – segundo o economista – amargará níveis reduzidos de crescimento. Rands não para por aí e questiona as teses do célebre economista Celso Furtado, reconhecido internacionalmente e fonte de inspiração para a formação da Superintendência de Desenvolvimento do Norteste (Sudene) e para o controle do Estado no Banco Central, entre outras medidas. Para o aliado de Marina, as ideias de Furtado “talvez nunca tenham feito sentido”.
Diante do festival de declarações, Amaral mandou Rands se calar e, em nome do PSB, reafirma que Celso Furtado é o formulador do pensamento econômico do partido, nacional e desenvolvimentista.
– O PSB tem profunda admiração pela obra e pelo pensamento de Celso Furtado. Morto, não há substituto à altura – disse Amaral, a jornalistas.

Privatização da Petrobras
De fato, a candidata Marina Silva agora assumiu, com todas as letras, que tem a intenção de priorizar o interesse das multinacionais na exploração do pré-sal. Ela sustentou, nesta manhã, a revisão do regime de partilha, aprovado durante o governo Lula. Nesta segunda-feira, durante encontro com empresários em São Paulo, o coordenador da campanha da presidenciável, Walter Feldman, já havia considerado a política atual “doutrinária” e “errada”.
Segundo o modelo vigente para a exploração de áreas cuja expectativa é de grandes quantidades de petróleo, o Estado fica com a maior parte dos lucros obtidos e a participação da Petrobras é obrigatória na exploração de todos os campos. Feldman argumenta que a situação financeira da estatal não permite que isso seja praticado.
– A própria Petrobras se diz com dificuldades de responder a essa demanda – diz ele.
No modelo de concessão, formulado e aplicado durante o governo do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso e apropriado para áreas de maior risco exploratório e com expectativa menor em relação a quantidades, predominam os interesses das grandes multinacionais, como Shell, BP (British Petroleum) e Chevron, que passariam a explorar e obter a maior parte dos lucros da riqueza extraída de mares brasileiros. Segundo Walter Feldman, executivos do setor criticaram a emissários da candidata, durante encontro na semana passada, a política de conteúdo local – que prevê a produção de 60% dos componentes no Brasil. Rever o regime de partilha na exploração de petróleo também é uma proposta do candidato do PSDB, Aécio Neves, duramente criticada pelo ex-presidente da ANP, Haroldo Lima.

Legislação trabalhista
Não bastasse a crítica a Celso Furtado e a intenção de privatizar a Petrobras, Marina Silva também passou a defender, nesta terça-feira, uma série de mudanças na legislação trabalhista, mas sem citar medidas específicas ou detalhar, minimamente, a proposta. Em debate com empresários, no Centro da capital paulista, Marina citou duas vezes a necessidade de atualizar as regras da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) para “ajudar na geração de emprego”.
– A complexidade das leis trabalhistas, muitas vezes, priva uma empresa, uma pequena empresa, de contratar – disse,
Ela fez a ressalva de que essa “não é uma discussão fácil”.
– Prefiro ter humildade para continuar o debate e evitar distorções. Se fosse fácil, o sociólogo teria feito a reforma política e o operário teria feito a reforma trabalhista – disse sem citar os nomes dos ex-presidentes Fernando Henrique Cardoso (PSDB) e Luiz Inácio Lula da Silva (PT)
Fonte - Correio de Brasil  16/09/2014

segunda-feira, 15 de setembro de 2014

Marina trará desemprego e pobreza

Política


 "A mais recente investida da candidata fantoche do sistema financeiro é a de dar autonomia ao Banco Central. Na prática isso significa introduzir na direção da nossa economia o Fundo Monetário Internacional com suas políticas recessivas e rentistas...." 

Por Wagner Gomes*
Hoje quero conversar com os trabalhadores e trabalhadoras sobre a eleição presidencial. Por isso pergunto: você assinaria um cheque em branco? Porque votar em Marina Silva, candidata dos banqueiros, seria esse voo no escuro. E o Brasil não pode errar mais. Todos se lembram das consequências da eleição de Collor de Melo em 1989.
A mais recente investida da candidata fantoche do sistema financeiro é a de dar autonomia ao Banco Central. Na prática isso significa introduzir na direção da nossa economia o Fundo Monetário Internacional com suas políticas recessivas e rentistas. Segundo a candidata, essa medida seria para controlar a inflação e criar emprego. Ela só não explicou onde pretende criar esses empregos, já que tais medidas levariam o país a uma brutal recessão e consequentemente alto índice de desemprego.
As propostas de Marina estão claramente a serviço do sistema financeiro internacional, ou seja, visam criar emprego sim, mas nos Estados Unidos e Europa à custa do sacrifício da classe trabalhadora brasileira. Não temos tempo para aventuras e muito menos para retrocesso. Tudo o que conquistamos nestes últimos 12 anos não pode parar. Entre outros motivos porque o fim do Bolsa Família, da Política de Valorização do Salário Mínimo, da agricultura familiar, do ProUni, do Fies com juros baixos e do Minha Casa Minha Vida, paralisariam o país.
Sem esquecer o pré-sal que correria sério risco de ser entregue às petrolíferas norte-americanas, o que na prática significaria o fim da maior empresa nacional, a Petrobras, uma das maiores petrolíferas do mundo e em crescimento.
Para o bem do Brasil, as intenções de voto em Marina despencam a cada manifestação da candidata do partido Rede, sob a sigla do PSB. Neste ano, nem a velha mídia está conseguindo esconder totalmente as propostas da candidatura de Marina Silva. O resultado das desastrosas propostas é a queda vertiginosa da candidatura dos banqueiros, grandes empresários e latifundiários, voltado somente par o mercado externo. Todas as pesquisas mostram a vontade dos trabalhadores e trabalhadoras em não andar para trás.
A mais recente pesquisa divulgada neste fim de semana foi a do Ibope, na qual Dilma abriu oito pontos de vantagem sobre Marina. O mais importante, porém é verificar a curva ascendente da presidenta na mesma proporção em que a adversária fundamentalista cai na preferência do eleitorado.
Muito interessante é verificar que a cada divulgação das propostas da candidata do partido Rede a sua intenção de voto despenca, assim como cresce a rejeição à sua candidatura. A candidata dos banqueiros, liderados pela dona do Itaú/Unibanco Maria Alice Setúbal. Não esqueçamos de que Olavo Setúbal foi o banqueiro que liderou uma reunião em São Paulo às vésperas da eleição de Lula em 2002 para tramar golpe de estado e impedir a posse do ex-presidente.
Sempre é bom lembrar, principalmente ao eleitorado mais jovem, as dificuldades vividas pelos trabalhadores e trabalhadoras implorando por uma vaga de trabalho, portanto submetendo-se a péssimas condições de trabalho. Ninguém quer isso de volta. A década de 1990 com o PSDB à frente de uma frente anti-Brasil levou-nos a chamada “década perdida” e a candidatura de Marina juntou todo esse pessoal com o agravante de um atraso secular nas questões sociais e dos direitos individuais.
Com uma vitória de Marina, exceção aos banqueiros e ao sistema financeiro internacional, todos perderiam. Todos os avanços conquistados seriam jogados na lata do lixo e o Brasil voltaria a ser o “quintal” dos Estados Unidos como era na época da ditadura militar. E nesse quintal, os norte-americanos jogavam todo o sue lixo em todos os sentidos.
A mídia elegeu Jânio Quadros em 1960. Resultado disso: golpe militar em 1964 sob comando do governo dos Estados Unidos e o Brasil andou para trás. A velha mídia elegeu Collor em 1989 e o país quase foi à bancarrota em apenas 2 anos. A mídia golpista elegeu Fernando Henrique Cardoso em 1994 e 1998 e o Brasil arrebentou submetido ao FMI e aos interesses dos Estados Unidos. A mesma mídia quer eleger Marina Silva com os mesmos propósitos. Só que agora o mundo capitalista vive a maior crise de sua história e eles querem fazer o povo brasileiro apagar o preço dessa crise.
* Wagner Gomes é metroviário e dirigente da CTB.
Fonte - Blog do Miro (Altamiro Borges)  15/09/2014