quinta-feira, 29 de dezembro de 2011

Governo Federal assegura preservação de direitos do quilombo Rio dos Macacos - Notas & Noticias

O governo federal assegurou ontem (27), em reunião no Quilombo Rio dos Macacos, na Bahia, que todos os direitos da comunidade serão preservados. Os moradores do território tiveram também a garantia de que a ordem de reintegração de posse emitida pela Marinha do Brasil, prevista para ser cumprida em 04 de março, está suspensa por cinco meses até a conclusão do Relatório Técnico de Identificação e Delimitação do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra).São resultados da audiência realizada na manhã de ontem, na comunidade quilombola Rio dos Macacos, situada numa região limítrofe entre Salvador e Simões Filho e onde moram cerca de 50 famílias.Além dos moradores de Rio dos Macacos, participaram da audiência os assessores da Secretaria-Geral da Presidência da República, Diogo de Sant’Ana e Nilton Tubino, a secretária de Comunidades Tradicionais da Secretaria de Políticas de Promoção da Igualdade Racial (Seppir), Silvany Euclênio, o ouvidor da Seppir, Carlos Alberto de Souza e Silva Júnior, o diretor de Ordenamento de Estrutura Fundiária do Incra, Richard Dorsiano, o diretor do Departamento de Proteção ao Patrimônio Afro-Brasileiro da Fundação Cultural Palmares, Alexandre Reis, e o secretário de Promoção da Igualdade do Estado da Bahia (Sepromi), Elias Sampaio. Fonte - Movimento Desocupa 29/12/2011

domingo, 25 de dezembro de 2011

ACM Neto, o grampinho - POLÍTICA.com

Por Marco Aurélio Mello, no blog DoLaDoDeLá:
Lembrei-me do episódio que narro abaixo depois de ver a notícia de que o deputado vai se candidatar à prefeitura de Salvador. E, segundo o presidente do DEM, senador Agripino Maia, ACM Neto é o fato novo do partido, com potencial para se projetar nacionalmente e reerguer a combalida legenda. Pois bem, vamos aos fatos.
Minha chefe me convoca para ir a Brasília. Pergunto se sou obrigado e ela responde que sim, que todos os editores do Jornal Nacional em São Paulo (são quatro ao todo, um por semana, sendo três mulheres e eu). Quero saber se preciso ser o primeiro da fila. Ela responde que não, que conversará com as outras editoras e decidirá quem vai primeiro. Peço para, se possível, ficar por último. Estamos em setembro de 2005.
A primeira colega foi, passou uma semana e voltou, desamparada. A segunda também seguiu para lá e voltou desmilinguida. A terceira editora entrou em licença médica. Assim, sobrou para mim. Comprei uma caixa dePassiflora (calmante natural de Maracujá) e segui viagem. Era para ser uma semana, mas fiquei duas. Entrava ao meio-dia e saia depois que o Jornal da Globo terminava, não raro depois da uma.
Minha tarefa era reforçar a edição do Jornal Nacional e do Jornal da Globo, mas como chegava antes do Jornal Hoje ainda ajudava a coordenar entradas ao vivo, isso quando não editava alguma matéria bruta para eles também. Resumindo: trabalho semi-escravo, desumano.
A capital federal ardia com duas CPIs simultâneas: a dos Correios (Mensalão) e a dos Bingos, apelidada de "Fim do Mundo", de tão ampla. Investigou os assassinatos dos prefeitos petistas de Campinas, Toninho do PT, e de Santo André, Celso Daniel; a “máfia do lixo” em Ribeirão Preto; o escândalo da Loterj; a renovação do contrato entre a multinacional GTech e a Caixa Econômica Federal para loterias; os dólares de Cuba para a campanha de Lula; a máfia do apito no Brasileirão, e por aí foi...
A "Fim do Mundo" teve papel importante na derrocada do então ministro da Fazenda, Antonio Palocci, acusado de envolvimento com a quebra do sigilo bancário do caseiro Francenildo. O caseiro afirmou ter visto Palocci na “casa do lobby”, mansão do Lago Sul onde, segundo denúncias, a República de Ribeirão dava expediente e festinhas para firmar negócios com empresários interessados em parcerias com o Governo Federal.
Nas reuniões preparatórias dos telejornais notei a existência de duas colegas, uma de São Paulo e outra de Brasília, que não botavam a mão na massa. Ou melhor, botavam sim, mas no cocô. Eram as duas porta-vozes do então todo-poderoso diretor de jornalismo Ali Kamel no Congresso.
O papel delas era articular a cobertura de cima para baixo. Elas definiam no gabinete dos deputados quais seriam as manchetes do dia seguinte de todos, digo, todos os jornais impressos e telejornais do país. E como funcionava isso? Enquanto corríamos feito loucos para assistir e noticiar os fatos daquele dia, elas se encarregavam dos vazamentos.
Tudo o que era conversado a portas fechadas, requerimentos sigilosos, acordos de bastidores, convocação de depoentes, as duas tinham acesso primeiro e municiavam os colegas com os desdobramentos daquilo que a Globo julgava mais conveniente à cobertura.
O pivô desta relação promíscua, para não dizer espúria, era o então deputado ACM Neto, apelidado carinhosamente de "grampinho" (talvez inspirado pelo estilo do avô). Foi uma destas colegas que delicadamente o aconselhou a parar de mascar chicletes nas sessões da CPI, para que não passasse uma imagem de adolescente. Afinal, o Brasil inteiro estava ligado, ou na TV Câmara, ou na TV Senado, quando não na Globonews.
Alguma coisa começou a dar errado quando houve os dois depoimentos mais esperados de todos: de Daniel Dantas, do Banco Opportunity, à CPI do Mensalão, e do doleiro Toninho da Barcelona à dos Bingos: Tive o privilégio de assistir às mais de quatro horas da fala do banqueiro e, ao final, saí convencido de que uma enorme pizza estava no forno.
Ou melhor, começaria ali o plano de sangramento homeopático do Governo, que deveria durar um ano, até a corrida eleitoral de 2006, mas como todos sabemos, o plano não deu certo.
No fim daquela semana este editor voltaria para São Paulo conhecendo um pouco mais do tipo de jornalismo que se faz em Brasília, a partir de uma das maiores emissoras de TV do mundo, e dos tipos de jornalistas inescrupulosos que temos que encarar numa redação.
Postado por Miro - Fonte - Blog do Miro 25/12/12

sexta-feira, 16 de dezembro de 2011

Hora de rever as privatizações


DEBATE ABERTO
Hora de rever as privatizações
Se outros efeitos não causar à vida nacional o livro do jornalista Amaury Ribeiro Jr., suas acusações reclamam o reexame profundo do processo de privatizações e suas razões. A presidente da República poderia fazer seu o lema de Tancredo: um governante só consegue fazer o que fizer junto com o seu povo

Mauro Santayana
Se outros efeitos não causar à vida nacional o livro do jornalista Amaury Ribeiro Jr., suas acusações reclamam o reexame profundo do processo de privatizações e suas razões. Ao decidir por aquele caminho, o governo Collor estava sendo coerente com sua essencial natureza, que era a de restabelecer o poder econômico e político das oligarquias nordestinas e, com elas, dominar o país. A estratégia era a de buscar aliança internacional, aceitando os novos postulados de um projetado governo mundial, estabelecido pela Comissão Trilateral e pelo Clube de Bielderbeg. Foi assim que Collor formou a sua equipe econômica, e escolheu o Sr. Eduardo Modiano para presidir ao BNDES - e, ali, cuidar das privatizações.
Primeiro, houve a necessidade de se estabelecer o Plano Nacional de Desestatização. Tendo em vista a reação da sociedade e as denúncias de corrupção contra o grupo do presidente, não foi possível fazê-lo da noite para o dia, e o tempo passou. O impeachment de Collor e a ascensão de Itamar representaram certo freio no processo, não obstante a pressão dos interessados.
Com a chegada de Fernando Henrique ao Ministério da Fazenda, as pressões se acentuaram, mas Itamar foi cozinhando as coisas em banho-maria. Fernando Henrique se entregou à causa do neoliberalismo e da globalização com entusiasmo. Ele repudiou a sua fé antiga no Estado, e saudou o domínio dos centros financeiros mundiais – com suas conseqüências, como as da exclusão do mundo econômico dos chamados “incapazes” – como um Novo Renascimento.
Ora, o Brasil era dos poucos países do mundo que podiam dizer não ao Consenso de Washington. Com todas as suas dificuldades, entre elas a de rolar a dívida externa, poderíamos, se fosse o caso, fechar as fronteiras e partir para uma economia autônoma, com a ampliação do mercado interno. Se assim agíssemos, é seguro que serviríamos de exemplo de resistência para numerosos países do Terceiro Mundo, entre eles os nossos vizinhos do continente.
Alguns dos mais importantes pensadores contemporâneos- entre eles Federico Mayor Zaragoza, em artigo publicado em El País há dias, e Joseph Stiglitz, Prêmio Nobel de Economia - constataram que o desmantelamento do Estado, a partir dos governos de Margareth Thatcher, na Grã Bretanha, e de Ronald Reagan, nos Estados Unidos, foi a maior estupidez política e econômica do fim do século 20. Além de concentrar o poder financeiro em duas ou três grandes instituições, entre elas, o Goldman Sachs, que é hoje o senhor da Europa, provocou o desemprego em massa; a erosão do sistema educacional, com o surgimento de escolas privadas que só servem para vender diplomas; a contaminação dos sistemas judiciários mundiais, a partir da Suprema Corte dos Estados Unidos – que, entre outras decisões, convalidou a fraude eleitoral da Flórida, dando a vitória a Bush, nas eleições de 2000 -; a acelerada degradação do meio-ambiente e, agora, desmonta a Comunidade Européia. No Brasil, como podemos nos lembrar, não só os pobres sofreram com a miséria e o desemprego: a classe média se empobreceu a ponto de engenheiros serem compelidos a vender sanduíches e limonadas nas praias.
É o momento para que a sociedade brasileira se articule e exija do governo a reversão do processo de privatizações. As corporações multinacionais já dominam grande parte da economia brasileira e é necessário que retomemos as atividades estratégicas, a fim de preservar a soberania nacional. É também urgente sustar a incontrolada remessa de lucros, obrigando as multinacionais a investi-los aqui e taxar a parte enviada às matrizes; aprovar legislação que obrigue as empresas a limpa e transparente escrituração contábil; regulamentar estritamente a atividade bancária e proibir as operações com paraísos fiscais. É imprescindível retomar o conceito de empresa nacional da Constituição de 1988 – sem o que o BNDES continuará a financiar as multinacionais com condições favorecidas.
A CPI que provavelmente será constituída, a pedido dos deputados Protógenes Queiroz e Brizola Neto, naturalmente não se perderá nos detalhes menores – e irá a fundo na análise das privatizações, a partir de 1990, para que se esclareça a constrangedora vassalagem de alguns brasileiros, diante das ordens emanadas de Washington. Mas para tanto é imprescindível a participação dos intelectuais, dos sindicatos de trabalhadores e de todas as entidades estudantis, da UNE, aos diretórios colegiais. Sem a mobilização da sociedade, por mais se esforcem os defensores do interesse nacional, continuaremos submetidos aos contratos do passado. A presidente da República poderia fazer seu o lema de Tancredo: um governante só consegue fazer o que fizer junto com o seu povo. Fonte - Carta Maior Pregopontocom 16/12/2011

Mauro Santayana é colunista político do Jornal do Brasil, diário de que foi correspondente na Europa (1968 a 1973). Foi redator-secretário da Ultima Hora (1959), e trabalhou nos principais jornais brasileiros, entre eles, a Folha de S. Paulo (1976-82), de que foi colunista político e correspondente na Península Ibérica e na África do Norte     Fonte - Carta Maior  16/12/2011

quarta-feira, 12 de outubro de 2011

PONHA A SUA MARCA NA LUTA DO POVO BRASILEIRO

John Kleber Leite Pena

Há mais de 10 anos venho tentado chamar a atenção para a necessidade de melhoria das condições de trabalho para diversos e amplos setores da população formados sobretudo por pequenos produtores rurais, produtores de alimentos artesanais e pequenos comerciantes, principalmente aqueles estabelecidos em Mercados Municipais, Feiras Livres e de Artesanato, como também todos que fazem parte da chamada economia informal. Estes setores por falta do desenvolvimento de lideranças próprias aumentaram a sua fragilidade e se tornaram totalmente dependentes de um sistema de regulamentações que tem se mostrado, ao longo do tempo, cada vez mais perverso e atrelado aos interesses do grande capital. Tudo isso fruto de uma política que deixa de considerar o elemento humano na cadeia produtiva, observando apenas as normas fundadas em falsas premissas e afastadas das verdadeiras necessidades do povo. O grande exemplo disso e símbolo da nossa luta é o QUEIJO MINAS ARTESANAL onde o maior inimigo dos produtores é o próprio Estado que foi transformado em um verdadeiro “testa de ferro” de grandes laticínios e multinacionais do setor alimentício. A Constituição Federal garante a todos os cidadãos o livre exercício de uma atividade lícita. Mais do que uma garantia legal, o trabalho é uma exigência da cidadania e do direito que todo ser humano possui de garantir o sustento de sua família com o suor de seu rosto, com honradez, decência e orgulho. Entretanto, por causa dessas normas afastadas da realidade, a manutenção de parte importante de nossa cultura e economia encontra-se em grave risco de deixar de existir. Mais grave: a sobrevivência de milhares de famílias envolvidas nessas diversas cadeias tão produtivas sofre ameaça palpável, diária, incomensurável. É urgente que nos demos conta de que a consciência política se faz necessária e que deve ser expressa através de uma luta organizada, planejada e com perspectivas de continuidade no futuro. São as condições de vida do nosso povo, da classe trabalhadora e dos pequenos produtores e comerciantes, ou seja, da maioria das famílias brasileiras, que nos preocupam e não os lucros das grandes empresas. Nas últimas décadas muitos setores se organizaram e conseguiram vitórias históricas. Basta apenas observar a presença constante de líderes sindicais, estudantis e de “sem terras” junto às estruturas de poder em todos os níveis: municipal, estadual e federal; chegamos inclusive a eleger um líder sindical como Presidente da República. Se antes reivindicações de sindicalistas, manifestações estudantis e invasões de terras eram tratadas com os cassetetes das tropas de choque, hoje são outros os setores que são lançados a margem pelas “nossas” leis e tratados como “casos de polícia”. É chegada a hora de iniciarmos uma grande caminhada rumo a conquista dos direitos que nos tem sido negados ao longo da história brasileira. Muitos foram os candidatos que ajudamos a eleger e que depois se esqueceram das suas promessas, ou simplesmente não compreenderam a importância, urgência e gravidade de nossas reivindicações. Em 2012, enquanto preparamos o futuro, vamos buscar eleger representantes com a ficha limpa, mas antes firmar com eles compromissos para, numa ação coordenada entre Câmaras Municipais, Assembléias Legislativas, Câmara dos Deputados e Senado Federal, sermos verdadeiramente representados em todas as ações que urgentemente se fazem necessárias. Estaremos iniciando assim um novo e decisivo momento na vida de milhões de brasileiros. Que esse novo tempo, apesar do perigos, não seja mais uma história mal contada. Que seja sim, esta, a verdadeira hora de todo o povo brasileiro.
John Kleber Pena - por email -12/10/2011

quarta-feira, 15 de junho de 2011

Transporte ferroviário passa por uma crise de modelo, diz ex-presidente da Ferroeste

Noticias Ferroviárias


O transporte ferroviário no Brasil passa por uma crise, e quem diz isso com todas as letras é o ex-presidente da Ferroeste, Samuel Gomes. “Não é meramente uma crise de crescimento, como dizem os fundamentalistas da privatização. É uma crise de modelo”. Por sorte, observa, existem duas agendas que oferecem a possibilidade do país acertar o passo neste começo de século XXI. “De um lado, o modelo da privatização, passados já 15 anos de sua vigência, mostra agora todos os seus horrores, graças à reação da sociedade e ao trabalho do Ministério Público Federal. De outro lado, por ser inaceitável a replicação modelo privatista falido nas novas ferrovias em construção pelo Governo Federal (Valec), abre-se a oportunidade de reiniciarmos a construção de um sistema ferroviário nacional em novas bases, em que as ferrovias se integrem a um plano nacional de desenvolvimento”.
Para o também especialista em logística e transporte, o problema é que o Brasil não tem plano nacional para as ferrovias. Ao mesmo tempo ele acredita que a presidenta Dilma Rousseff pode vir a construí-lo, mas sem contar muito com a Valec e a Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT). “[Elas] dizem coisas contraditórias, anunciam medidas e em seguida recuam, amedrontadas por pareceres de ex-ministros do STF [Supremo Tribunal Federal] contratados pelo lobby privado da ANTF [Associação Nacional de Transporte Ferroviário]”.
Gomes entende que o Estado deve assumir um papel substancialmente diferente do que assumiu nos governos FHC e Lula. “Não basta construir ferrovias: é preciso um modelo de gestão que ordene o seu uso em favor do País”. Ele cita o exemplo da China que tem um Ministério das Ferrovias, enquanto no Brasil “temos uma miríade de órgãos que não se integram num planejamento digno desta qualificação (Dnit, ANTT, Valec, secretarias de ministérios, etc.)”.
Segundo Gomes, o País não tem mais transporte ferroviário de passageiros intermunicipal, interestadual e internacional e o transporte de cargas está oligopolizado nacionalmente. “Na verdade, são apenas duas empresas que dominam o setor: a Vale e suas empresas vinculadas, e a América Latina Logística (ALL)”.
Porto Gente – Vera Gasparetto – 15/06/2011. Fonte - São Paulo Trem Jeito  

Vereador Retrógrado defende o Atraso e a subserviência.

Transportes público


Ver.Jorge Jambeiro
Não sei quem aferiu essa condição de “especialista” em transportes a esse Sr. vereador que claramente não passa apenas de mais um defensor do oligopólio dos ônibus institucionalizado em Salvador.Defende o BRT cegamente por se tratar de  um interesse pessoal do Prefeito da cidade, e do Setps, que enterrou o Metro,destruiu o Trem do subúrbio,deixou a cidade se transformar num verdadeiro caos urbano, beneficiando o transporte por ônibus,e agora culpa o metro de não ter ficado pronto nesses 11 anos como se não tivesse nenhuma responsabilidade sobre isso.É Vergonhoso como a causa publica é tratada em Salvador atualmente,os interesses reais da cidade e da sua população são sempre colocados a margem dos interesses de políticos que se dedicam apenas as causas pessoais e mais uma vez pretendem brincar com o dinheiro publico,inventando remendos,soluções temporárias e paliativas para a Mobilidade Urbana. O BRT é uma instituição falida e decadente,haja visto os expls. de BOGOTÁ onde o mesmo se transformou num caos SOCIAL,já saturado, odiado pela população da cidade,(Bogotá já projetou o seu Metro,)na cidade do México o BRT (Metrobus) foi chamado de desastre(a cidade já tem metro de superfície) o da Africa do Sul não resistiu a dois anos.O BRT foi criado a 40 anos atras na década de 70 para a cidade de Curitiba (também já saturado apresenta problemas de surperlotação) que atualmente tem um pouco mais de um terço da população de Salvador,também já tem o seu projeto de Metro pronto.Nenhuma cidade do mundo,que trata com seriedade o transporte publico(e foram muitas por onde transitei pesquisando e conhecendo diversos modais de transportes)usam os ônibus como matriz principal do sistema,são usados apenas como complemento do mesmo,os principais são sempre Trens,Metros, e VLTs Trolebus. Salvador não pode continuar estagnada vitima da ação de tais políticos retrógrados e obsoletos, que se preocupam unica e exclusivamente em defender os interesses comercias dos donos de ônibus,esta é a verdadeira realidade.Por que o ilustre Vereador “especialista” não cobra do Sr.Prefeito a execução da licitação publica obrigatória para o transporte publico da cidade?????? A quase 20 anos isso não é feito em Salvador..PORQUE????? e por essa razão podemos dizer que todo o transporte publico de Salvador atualmente é clandestino.Em nenhum outro local do Brasil Metros e Trens são administrados por prefeituras e sim pelos governos estaduais ou pela CBTU apenas aqui em Salvador é que existe essa aberração.Uma prefeitura falida administrada por um prefeito incompetente, acéfalo,sem base politica consolidada,que muda de partido como troca de paletó não tem condição sequer de administrar uma linha de Kombi imaginem então trens e metros.Salvador não pode ficar refém dos caprichos de um Prefeito que quer impor a qualquer custo a sua vontade na questão do transporte publico,sem ouvir a população, sobre pena de agravar mais ainda o problema da Mobilidade Urbana da cidade,que diga-se de passagem não tem nada a ver com uma copa que trara no máximo 60 mil visitantes(no carnaval recebemos mais de 600 mil) e que não usarão ônibus,e principalmente a herança desastrosa que será deixada para o futuro da cidade e as próximas gerações,que simplesmente pagarão por um erro que não cometeram.Isso é o que mais nos preocupa.    

terça-feira, 5 de abril de 2011

BATALHA" DE PREÇOS E NERVOS ENTRE DEFENSORES DO VLT E BRT SE ACIRRA EM CUIABÁ

Noticias Ferroviárias


A GUERRA DE PREÇOS E DE NERVOS ENTRE OS GRUPOS EMPRESARIAIS QUE DEFENDEM A IMPLANTAÇÃO DO VEÍCULO LEVE SOBRE TRILHO (VLT) E DO BUS RAPID TRANSIT (BRT) TEVE LANCES INTERESSANTES APÓS AS DECLARAÇÕES DO DIRETOR-PRESIDENTE T’TRANS, MASSIMO GIOVINA-BIANCHI, SEGUNDO O QUAL O PREÇO DA PASSAGEM DO VLT PODE SER "ATÉ 10 VEZES MAIS BARATA DO QUE A DE DO BRT.SEGUNDO BIANCHI, A TARIFA DO VLT NAS CIDADES AMERICANAS, COMO DALLAS E DENVER, CUSTA ENTRE US$ 0.48 E US$ 1.88, RESPECTIVAMENTE. ENQUANTO A PASSAGEM DO BRT, NAS MESMAS CIDADES, É DE US$ 4.15 E US$ 2,6, RESPECTIVAMENTE.OS DADOS FORAM APRESENTADOS DURANTE ENTREVISTA COLETIVA CONCEDIDA HOJE PELOS REPRESENTANTES DA T'TRANS, LOGO APÓS REUNIÃO COM O GOVERNADOR EM EXERCÍCIO, CHICO DALTRO (PP), E O PRESIDENTE DA ASSEMBLÉIA LEGISLATIVA, DEPUTADO JOSÉ RIVA (PP).A DIFERENÇA NAS PASSAGENS ESTÁ RELACIONADA AO TEMPO DE TROCA DA FROTA, SUSTENTA O DIRETOR DA T'TRAN. ISSO PORQUE, O TEMPO ÚTIL DO ÔNIBUS DO BRT É, EM MÉDIA, DE SETE ANOS, ENQUANTO O VLT DURA ATÉ 30 ANOS. "O CUSTO DA COMPRA DESSES ÔNIBUS E DA MANUTENÇÃO ESTARÁ EMBUTIDO NAS PASSAGENS E É O CIDADÃO QUE PAGA", ASSEGURA. O ESTUDO COMPARATIVO ENTRE O VLT, BRT E DIESEL MULTIPLE UNIT (DMU), QUE SERIA O VLT MOVIDO A DIESEL, FOI OUTRO LANCE INTERESSANTE NA GUERRA DE NERVOS QUE VEM SENDO TRAVADA NOS BASTIDORES ENTRE "VEELETISTAS E BEERRETISTAS". ELE DEU TODAS AS GARANTIAS DE QUE O VLT É O SISTEMA MAIS ADEQUADO PARA CUIABÁ E AFIRMOU QUE O CORREDOR DE ÔNIBUS ESTÁ ULTRAPASSADO. ALÉM DISSO, GARANTE MASSIMO BIANCHI, O VLT SERIA ATÉ 30% MAIS RÁPIDO DO QUE O BRT, POIS O SISTEMA DE TRILHOS TEM VANTAGEM NO TEMPO DE PARADA DOS ÔNIBUS. OUTRO ASPECTO LEVADO EM CONSIDERAÇÃO É A CAPACIDADE DE PASSAGEIROS EM CADA UM DOS VEÍCULOS. O ÔNIBUS TEM COMPORTA APENAS 163 PASSAGEIROS, ENQUANTO O TREM CONSEGUE CHEGAR A 500 PESSOAS. O VLT TAMBÉM É DE FÁCIL ACESSO E TEM SISTEMA AUTOMATIZADO, COM A OPÇÃO DE AUMENTO NA CAPACIDADE DE PASSAGEIROS, POIS POSSUI SISTEMA DE ACOPLAMENTO, PODENDO ACRESCENTAR ATÉ DOIS BONDES. O EMPRESÁRIO APRESENTOU AS VANTAGENS DO SISTEMA DE TRILHOS ATESTANDO A SEGURIDADE DO MODAL, PRINCIPALMENTE, NA REDUÇÃO DE ACIDENTES, DEVIDO À SEGURANÇA NA CONDUÇÃO DO VEÍCULO QUE POSSUI UM SISTEMA QUE PERMITE UMA INTEGRAÇÃO MAIOR COM O TRÂNSITO. OUTRO PONTO POSITIVO É A DURABILIDADE DOS ‘BONDES’ DO VLT QUE DURAM ATÉ 30 ANOS, ENQUANTO OS ÔNIBUS DO BRT EXIGEM A TROCA A CADA SETE ANOS, ENCARECENDO AINDA MAIS O SISTEMA. PARA MASSIMO, O SISTEMA DE CORREDOR DE ÔNIBUS POSSUI A VANTAGEM DE SERVIR COMO UM ALIMENTADOR DO SISTEMA ESTRUTURAL DE CAPACIDADE MEDIANA. POR OUTRO LADO, OS EMPRESÁRIOS QUE DEFENDEM A IMPLANTAÇÃO DO BRT GARANTEM QUE A PASSAGEM NÃO DEVE PASSAR DE R$ 1,00. NO ENTANTO, A INFORMAÇÃO FOI QUESITONADA PELO DEPUTADO JOSÉ RIVA (PP), QUE ALEGOU QUE ESTARIAM OMITINDO DADOS COMO A TROCA DA FROTA, QUE DEVERÁ ESTAR INCLUSO. ALÉM DISSO, OUTRO FATO QUE DEVE SER LEVADO EM CONSIDERAÇÃO É DE QUE A OBRA DO BRT, AVALIADA EM QUASE R$ 500 MILHÕES, DEVERÁ SER EXECUTADA PELO ESTADO E REPASSADA PARA UMA EMPRESA ADMINISTRAR. ENQUANTO, A CONSTRUÇÃO DO VLT DEVERÁ SER FEITO POR MEIO DE UMA PARCERIA PÚBLICO-PRIVADA (PPP). FONTE = HTTP://WWW.OLHARDIRETO.COM.BR/NOTICIAS/EXIBIR.ASP?EDT=25&ID=169368 -

POR ALLINE MARQUES OSASCO.COM 05 ABR 2011

terça-feira, 15 de fevereiro de 2011

O Lobby do Transporte Público em Salvador

Transportes Público


NÃO SÃO POUCOS OS VEÍCULOS DA IMPRENSA BAIANA QUE COM MIMOS DO SETPS ENVEREDARAM NESSA CAMPANHA SÓRDIDA E ANTI ÉTICA E MALICIOSA CONTANDO COM O “APOIO” DE VÁRIOS JORNALISTAS E ATÉ APRESENTADORES DE TV QUE NADA ENTENDEM NADA SABEM NADA CONHECEM DE MOBILIDADE URBANA COM SUSTENTABILIDADE.TORNEI PUBLICA UMA CARTA ENVIADA POR MIM A OUVIDORIA DO GOV. DO ESTADO DA BAHIA QUE FOI PROTOCOLADA E JÁ ME FOI RESPONDIDA COM O ENCAMINHAMENTO DA MESMA PARA A CONDER SETUR E SEPLAN. O ABSURDO CHEGOU AO CUMULO DO SR. HB DO SETPS EM ENTREVISTA DADA AO JORNAL TRIBUNA DA BAHIA NA TERÇA FEIRA PASSADA NA COLUNA CIDADE DIZER A MERITÓRIA FRASE…” O VLT É UM BRINQUEDO DE EUROPEU RICO “…INFELIZ INSANA RIDÍCULA E TANTOS MAIS OUTROS ADJETIVOS QUE POSSAMOS APLICAR A ESSA INFELICIDADE “VOMITADA” DE MANEIRA MALICIOSA, POR UMA PESSOA QUE APENAS ENTENDE DE SEUS PRECÁRIOS ONIBUS E QUE USA DE MEIOS SEM NENHUMA ÉTICA PARA DESQUALIFICAR UM MODAL DE TRANSPORTES ECOLOGICAMENTE CORRETO E QUE VEM GANHANDO PROJEÇÃO E GRANDE ACEITAÇÃO NO MUNDO INTEIRO,INCLUSIVE AQUI BEM PERTO NA MAIORIA DAS CAPITAIS E MUITAS CIDADES DO NORDESTE DO BRASIL.A GRANDE MIDIA NÃO DIVULGA QUE O BRASIL TEM HOJE INSTALADA EM BARBALHA UMA CIDADE DO CEARÁ A 400KLMS DE FORTALEZA UMA FABRICA CHAMADA “BOM SINAL” QUE FABRICA TRENS METROS E VLTs SENDO A UNICA DO BRASIL QUE PROJETA E FABRICA VLTs.QUE ESSA FABRICA COMPETE HOJE COM AS GIGANTES ALSTOM,SIEMES E OUTRAS GANHANDO CONCORRÊNCIAS DENTRO E FORA DO BRASIL INCLUSIVE FORNECENDO OS VLTs DO CARIRI,MACEIO E FORTALEZA TODOS JÁ EM OPERAÇÃO COM O QUE HA DE MAIS MODERNO DE TECNOLOGIA DE BORDO. NÃO FALAM QUE A NOSSA INDÚSTRIA FERROVIÁRIA NO ANO DE 2010 FATUROU TRÊS BILHÕES COM A VENDA DE EQUIPAMENTOS PARA DENTRO E FORA DO PAIS COM A PERSPECTIVA DE UM CRESCIMENTO AINDA MUITO MAIOR PARA O ANO DE 2011.NÃO PODEMOS E NÃO DEVEMOS FICAR DE BRAÇOS CRUZADOS ASSISTINDO A ESSE FESTIVAL DE BURRICES INTERESSES E LOBS.QUE TENTA DE TODAS AS FORMAS EMPURRAR GOELA ABAIXO EM NOSSA CIDADE, UM PROJETO DE TRANSPORTES DE MASSA COM DATA DE VALIDADE VENCIDA APENAS PARA DAR UMA SATISFAÇÃO AOS ORGANIZADOROS DA COPA E AGRACIAR O SETPS COM ESSE PROJETO ABSURDO,ISSO É UM DESSERVIÇO A NOSSA CIDADE E A TODA POPULAÇÃO.SALVADOR NÃO IRA FECHAR AS SUAS PORTAS APÓS A REALIZAÇÃO DA COPA COMO SE ELA FOSSE APENAS UM GRANDE PALCO MONTADO PARA UMA GRANDE FESTA..A VIDA CONTINUA,OS PROBLEMAS ESTARÃO PRESENTES,E POR ISSO TEMOS QUE BUSCAR SOLUÇÕES INTELIGENTES MODERNAS E EFICAZES CUJOS OS RESULTADOS SEJAM A CURTO MÉDIO E PRINCIPALMENTE A LONGO PRAZO.PRECISAMOS AMPLIAR AS FRONTEIRAS DESSA DEBATE,É PRECISO QUE OUTRAS PESSOAS ASSIM COMO VC FEZ TAMBÉM PARTICIPEM E DIVULGUEM AS SUA IDÉIAS E OPINIÕES. - As grandes conquistas só nascem fruto dos que acreditam na mais pura essência dos seus objetivos com muita luta,muito empenho e muito esforço daqueles que assim o desejam.Lutar Sempre Desistir Jamais. - Mobilidade Urbana Sustentável já - Pregopontocom