quinta-feira, 15 de março de 2012

Viracopos vai ganhar terminal ferroviário

Noticias Ferroviárias

15/03/2012 - Valor Econômico

Envolvida no projeto de mais de 500 aeroportos pelo mundo, a holandesa Naco (sigla para Netherlands Airport Consultants) foi escolhida pelo consórcio Aeroportos Brasil para realizar o projeto de Viracopos, em Campinas (SP). O conceito geral do projeto ainda não foi definido pelas sócias ganhadoras da concessão do aeroporto (Triunfo, UTC e a operadora francesa Egis). No entanto, segundo o diretor de desenvolvimento de negócios da Naco, Ben Hasselman, algumas características já estão definidas, como a presença de um terminal ferroviário de passageiros dentro do aeroporto.
Segundo ele, o terminal pode ser o que atende o trem de alta velocidade - projeto do governo federal para ligar Campinas, São Paulo e Rio de Janeiro. Mas também pode ser um trem tradicional, diz ele, como o projetado pelo governo do Estado de São Paulo. Hasselman diz que o projeto pode ter grande sucesso, visto que, em Amsterdã (em aeroporto semelhante ao de Viracopos, segundo ele), 40% dos passageiros do avião usam o trem-bala que tem uma estação no aeroporto. "Não sabemos quem vai arcar com os custos [do terminal]. Pode ser apenas o consórcio, ou ele em parceria com a administradora do trem".
Também estão previstos no projeto pelo menos um centro de convenções e três hotéis, sendo um deles junto ao aeroporto e outros dois mais afastados. "Ainda é cedo para falar no tamanho de cada um e qual o modelo de gerenciamento, se será próprio ou de outras empresas", afirma. Ele ainda diz que o projeto de Viracopos é "praticamente" um green field (projeto construído do zero), por seu potencial de expansão de 7,5 milhões de passageiros ao ano para 80 milhões e não é dos mais sofisticados do portfólio da companhia.
"Será um aeroporto modesto, parecido com o desenvolvido em Amsterdã para a Schiphol [administradora do aeroporto holandês]", diz ele, que enumera como mais complexos terminais desenvolvidos em Pequim e Abu Dhabi. "Nesse caso, foram projetos contratados pelo governo, aí é sempre uma coisa vultuosa. As empresas costumam ser mais modestas".Fonte - Revista Ferroviária 15/03/2012

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